
Cada pintura é um diálogo entre o visível e o essencial.
Minhas obras não se limitam à representação: buscam revelar aquilo que permanece, o que está por trás da forma.
A cor e o gesto são caminhos para o mesmo ponto — o reconhecimento silencioso de que somos a própria experiência que observamos.

Cada obra nasce para permanecer — não apenas no espaço, mas na lembrança de quem a vive.
SOBRE ARAVENA
Originário do Chile e radicado no Brasil desde os 23 anos, construí uma trajetória de mais de cinco décadas dedicadas à pintura.
Minha obra transita entre o figurativo e o abstrato, entre o humano e o simbólico.
Exposições no Brasil, Chile, Alemanha e Estados Unidos marcaram o caminho de uma busca que ultrapassa estilos — uma investigação sobre o olhar, a presença e a beleza como expressão do ser.
Ao longo dos anos, colecionadores, arquitetos e amantes da arte passaram a acompanhar essa jornada, atraídos pela força poética e pela profundidade das obras.
Duas coisas que sei

A pintura me ensinou que criar é escutar o que já está ali, à espera de forma e cor.
A arte é o espelho mais fiel do que permanecemos sendo, mesmo quando tudo muda.

MINHA INSPIRAÇÃO
Minha pintura nasce da observação interior.
O impulso criativo vem menos do que vejo e mais do que percebo quando a mente se aquieta.
A espiritualidade, a poesia e a vida cotidiana se cruzam na tela como reflexos do mesmo espaço de consciência.
Cada série é uma tentativa de traduzir o invisível, não para explicar, mas para permitir que o observador reconheça em si algo familiar e essencial.

“A pintura de Enrique Aravena não oferece um correspondente simplista ao real.
Ao estabelecer diferenças entre o mundo tangível e o por ele representado, convida o observador a revisitar os próprios valores.”
— OSCAR D' AMBROSIO

PROCESSO
O processo de criação é tanto técnico quanto intuitivo.
Trabalho em camadas, buscando equilíbrio entre estrutura e espontaneidade, até que a imagem encontre sua própria coerência.
A forma surge de um diálogo constante entre o controle e a liberdade — não como acaso, mas como escuta do que a obra pede.
O resultado é fruto de intenção, experiência e presença, e é dessa combinação que nasce o caráter singular de cada pintura.




